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segunda-feira, janeiro 31, 2022

Mais de 20% das gestantes maranhenses são adolescentes entre 10 a 19 anos

 Levantamento é do do ConectaSUS
No Maranhão, 21% das mães são adolescentes na faixa etária entre 10 a 19 anos. A informação é do ConectaSUS, serviço de monitoramento do governo que analisa os indicadores de saúde e socioeconômicos dos 217 municípios maranhenses.

Com o objetivo de informar sobre o tema, o Governo do Maranhão realiza, na próxima quarta-feira (02), o Webinário “Se liga! Gravidez na adolescência, você pode evitar”. 

O evento será realizado de forma virtual e transmitido pelo canal da secretaria no YouTube, das 15h às 17h. 

O debate é destinado a profissionais da Atenção Primária em Saúde, da Assistência Social e da Educação, que atuam na promoção, proteção e assistência a adolescentes de 10 a 19 anos.

Para confirmação de gestação em adolescentes, toda unidade de saúde pode realizar o teste de gravidez sem que precise haver deslocamento até um laboratório. O teste é totalmente gratuito e sai em poucos minutos. 

Em caso de gravidez confirmada, uma unidade mais próxima deverá ser procurada para que seja iniciado o pré-natal, além de verificada a possibilidade do benefício Cheque Cesta Básica Gestante, programa idealizado pelo Governo do Estado.

Fonte: Central de Notícias do Maranhão

sábado, janeiro 29, 2022

Anvisa libera autotestes de Covid no Brasil

 Empresas terão que pedir registro

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta sexta-feira (28) que vai liberar a venda de autotestes de Covid-19 no Brasil.

A decisão não tem efeito imediato: cada empresa interessada em comercializar sua versão do produto precisa pedir o registro junto à agência, que vai analisar cada solicitação.

A medida vale apenas para os chamados testes de antígenos (feito a partir do swab que coleta o material no fundo da boca e do nariz e busca sinais de anticorpos gerados pelo corpo após a infecção), e não se aplica aos teste RT-PCR (mais preciso, mais demorado e que detecta a presença do material genético do coronavírus).

De acordo com os diretores da Anvisa, ficou definido que o Ministério da Saúde vai incluir orientações sobre o uso dos autotestes em uma atualização do "Plano Nacional de Expansão de Testagem para Covid-19" (PNE Teste).

Além disso, sem impor como condição, a Anvisa espera que as empresas desenvolvam estratégias para que - voluntariamente - os compradores dos autotestes informem os resultados por meio de sistema na internet.

A Anvisa aceitou a argumentação do Ministério da Saúde de que é preciso diferenciar o "registro do resultado de um autoteste" e a "notificação de um caso de Covid".

"A partir do resultado positivo, procure uma unidade de atendimento de saúde (ou teleatendimento) para que um profissional de saúde realize a confirmação do diagnóstico, notificação e orientações pertinentes", afirmou a relatora Cristiane Rose Jourdan Gomes, citando o ministério da Saúde.

*Com informações do G1

sexta-feira, janeiro 28, 2022

Deputada do PSOL quer criar a profissão de ladrão: “com direito a aposentadoria e tudo”

 Projeto de Lei apresentado pela deputada Talíria Petrone altera o artigo 155 do Código Penal e prevê o ‘furto insignificante’

A deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) apresentou um projeto de lei (PL) polêmico, que deve ser discutido a partir do próximo ano, quando a Casa retorna do recesso parlamentar. A proposta altera o artigo 155 do Código Penal, prevendo o “furto por necessidade” e tipificando o “furto insignificante”.

Segundo a parlamentar, a justificativa apresentada para desqualificar o crime de furto nesses casos é o aumento da fome e a falta de uso de violência.

O texto caracteriza furto por necessidade quando “algo for subtraído pelo agente, em situação de pobreza ou extrema pobreza, para saciar sua fome ou necessidade básica imediata sua ou de sua família”. Já o furto insignificante deve ser considerado “se insignificante a lesão ao patrimônio do ofendido”.

Além disso, a deputada do Psol quer deixar a pena mais branda para casos em que o autor do furto seja condenado, extinguindo a possibilidade de prisão, podendo o juiz aplicar apenas uma pena restritiva de direitos ou somente uma multa.

Além de Talíria, outros oito deputados assinaram o PL, sendo a maioria do Psol e um do PT.

São eles:

Dep. Talíria Petrone (Psol/RJ)
Dep. Natália Bonavides (PT/RN)
Dep. Sâmia Bomfim (Psol/SP)
Dep. Vivi Reis (Psol/PA)
Dep. David Miranda (Psol/RJ)
Dep. Fernanda Melchionna (Psol/RS)
Dep. Glauber Braga (Psol/RJ)
Dep. Áurea Carolina (Psol/MG)
Dep. Ivan Valente (Psol/SP)

No documento, que aguarda o despacho do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), Talíria argumenta ainda que o crime de furto corresponde a 11,7% da população encarcerada, o que gera superlotação nas prisões.

A deputada falou também em encarceramento seletivo, onde negros teriam mais dificuldade de acesso à defesa no sistema prisional, sofrendo assim arbitrariedades da justiça. Atualmente, a lei prevê a pena de reclusão de 1 a 4 anos para furtos simples e de 3 a 8 anos para o furto qualificado.


Governo Federal anuncia aumento de 33% de piso salarial aos professores

 União deverá bancar parte da remuneração quando estados ou municípios comprovarem não ter como arcar com o reajuste

Bolsonaro determinou que “missão” é conceder o aumento, contrariando entendimento de alguns técnicos da área financeira do Ministério da Educação, e, sobretudo, de governadores e de prefeitos...


O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta feira (27) o reajuste de 33,24% para o piso salarial dos professores, em uma decisão que desagrada prefeitos e governadores pelo temor de uma pressão nas contas públicas e um efeito de bola de neve entre as demais categorias.

“É com satisfação que anunciamos para os professores, da educação básica, um reajuste de 33,24% no piso salarial”, escreveu Bolsonaro em suas redes sociais. “Esse é o maior aumento já concedido, pelo governo federal, desde o surgimento da Lei do Piso.”

Com o reajuste, o piso salarial da categoria passará dos atuais R$ 2.888,24 R$ para 3.848,29 para professores que tenham carga de 40 horas semanais.

Aprovado em 2008, o piso dos professores é calculado com base na arrecadação do ICMS, imposto estadual que este ano teve uma variação recorde.

No entanto, a lei do Fundo da Educação Básica (Fundeb), modificada no ano passado, dizia que, com as normas que ampliaram o fundo, o cálculo para reajuste do piso terá novas regras a serem aprovadas posteriormente, o que levou a equipe econômica a propor um valor mais baixo, que levasse em conta apenas a variação da inflação.

Bolsonaro, no entanto, optou pelo percentual mais alto.

Em conversa com apoiadores, na noite de quarta, o presidente provocou os governadores.

“Eu vou seguir a lei. Governadores não querem 33%. Eu vou dar o máximo que a lei permite, que é próximo disso, ok?”, afirmou.

Estados e municípios são os responsáveis pelo pagamento da massa de professores da educação básica afetados pelo valor do piso. De acordo com a lei, a União deverá entrar com uma complementação no caso de governos estaduais e municipais que comprovarem não ter como arcar com o reajuste dentro do percentual do orçamento vinculado à educação.

Em nota, a Frente Nacional dos Prefeitos se disse apreensiva com os resultados do reajuste e lembra que, apesar da definição do percentual ser feito pelo governo federal, os reajustes “são pagos, praticamente na sua totalidade, com recursos dos cofres de Estados e municípios.”

“Diferentemente da União, os entes subnacionais não podem se endividar para pagar salários. O reajuste de 33,24% no piso desequilibrará as contas públicas, podendo levar ao colapso nos serviços essenciais, à inadimplência e a atrasos de salários”, diz o texto.

Os prefeitos lembram, ainda, que o aumento no ICMS, em que se baseia o reajuste, vem da retomada da atividade econômica em 2021, depois de um ano de queda em 2020 pela pandemia.

“Trata-se de um resultado obtido em função do momento atípico da pandemia. Justamente por isso não se pode tomar esta variação extraordinária como referência para o reajuste do piso”, diz a nota.




quinta-feira, janeiro 27, 2022

TSE define tempo de propaganda eleitoral dos partidos

 Horário gratuito neste semestre é para legendas divulgarem seus ideais

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definiu o tempo que os partidos terão na propaganda gratuita no rádio e TV. De acordo com portaria publicada na terça-feira (25), as legendas com mais tempo serão DEM, MDB, PDT, PL, PP, PSB, PSD, PSDB, PSL, PT e Republicanos. Todos terão disponíveis 20 minutos e 40 inserções nos dois meios de comunicação durante o primeiro semestre deste ano.

A Justiça Eleitoral usou o desempenho das legendas nas eleições gerais de 2018 para distribuição do tempo, além de eventuais retotalizações de votos para a Câmara dos Deputados, fusões e incorporações de legendas. No total, foram distribuídos 305 minutos de veiculação e 610 inserções aos 23 partidos que cumpriram os requisitos.
Na propaganda gratuita, os partidos devem cumprir a legislação eleitoral e veicular conteúdos que difundam os ideais partidários, mensagens aos filiados, temas de interesse da sociedade e promoção da inclusão na vida política do país.

O tempo definido pelo TSE não tem relação com a propaganda eleitoral destinada à apresentação dos candidatos que vão concorrer às eleições de outubro.

O horário eleitoral gratuito terá início somente em agosto. 

Fonte: Central de Notícias do Maranhão