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terça-feira, janeiro 25, 2022

Detalhes da prisão do Besouro Pagodinho em São Paulo

 

A Polícia Civil do Maranhão, com o apoio da Polícia Civil do Estado de São Paulo, cumpriu nesta segunda-feira (24), um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça contra o indivíduo José da Silva Frazão Neto, conhecido popularmente por "Besouro Pagodinho".

A investigação se iniciou com as ameaças, desacatos e injúrias proferidas por Besouro Pagodinho contra policiais lotados na Delegacia de Polícia Civil da cidade maranhense de Zé Doca, inclusive com um vídeo atacando a delegada da cidade. 

Além disso, os investigadores da polícia civil também tomaram conhecimento que Besouro Pagodinho havia proferido discurso racista e homofóbico, uma vez que afirmou que seria candidato a deputado federal para dividir o estado do Maranhão, onde no novo estado, os gays, lésbicas e os negros seriam expulsos.

Após um vasto elemento probatório, a Delegacia Regional de Zé Doca representou pela prisão preventiva do autor, que foi deferida e cumprida nesta segunda-feira. O acusado encontra-se à disposição da Justiça e as investigações avançam.

Além de atacar verbalmente os policiais da Delegacia de Zé Doca, Besouro Pagodinho é muito conhecido por proferir palavras grosseiras contra as mulheres do Maranhão, principalmente as de cidades do Médio Mearim.

José da Silva Frazão Neto, o Besouro do Pagodinho, que já exibiu notas de dinheiro nas redes sociais dizendo ser rico e cantor de pagode, era apenas um simples porteiro de um prédio, e o dinheiro exibido seria da sua rescisão trabalhista.

Será que depois dessa, Besouro Pagodinho vai parar de ofender as pessoas, principalmente as mulheres do Maranhão?


segunda-feira, janeiro 24, 2022

Prefeitura de Imperatriz proíbe eventos privados com mais de 2 mil pessoas

 Novo decreto foi divulgado nessa segunda-feira (24)

Em novo decreto divulgado nessa segunda-feira (24), a Prefeitura de Imperatriz, anunciou novas medidas de combate  à pandemia da Covid-19.

Dentre as medidas, estão suspensos eventos públicos com potencial para gerar grandes aglomerações, como shows, festivais, música ao vivo, programações de carnaval e similares, em espaços abertos ou fechados, com público superior à 2.000 pessoas.

Já em eventos com mais de 300 pessoas em ambientes fechados, como bares, casas de eventos e afins, é obrigatório apresentar a comprovação de vacinação, em duas doses ou dose única, contra a Covid-19. 

A comprovação pode ser feita com o certificado digital gerado pelo Conecte SUS, assim como também pelo comprovante impresso ou cartão e caderneta preenchidos no dia da vacinação.

Vale lembrar que o uso de máscara de proteção continua obrigatório em ambientes fechados, público e privado, sendo a utilização facultativa em ambientes abertos, como vias públicas e praças.

Fonte: Central de Notícias do Maranhão

Lamentável! Onça-pintada é morta e exposta como 'troféu' em Lago da Pedra

A pena prevista para esse crime é de seis meses a três anos de prisão e multa

Uma onça-pintada foi morta a tiros na zona rural de Lago da Pedra, cidade distante a 307 km de São Luís. Imagens do animal morto foram divulgadas nas redes sociais nesse domingo (23).

Após ser morta, a onça foi exposta como 'troféu' na garupa de uma motocicleta. O fato chamou a atenção de curiosos e moradores do município. 

De acordo com informações, o animal foi morto no povoado Catarina, na zona rural do município.

Nesta segunda-feira, a polícia deverá identificar o responsável pelo abate da onça.

A onça-pintada é considerada um animal em extinção pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Ela já foi considerada extinta em muitos países onde a caça ainda é permitida. 

A pena prevista é de seis meses a três anos de prisão e multa.

Fonte: Central de Notícias do Maranhão

Maranhão registra 304 casos confirmados de Covid-19 nas últimas 24 horas

 De acordo com a SES, 363.045 pessoas estão curadas da pandemia do coronavírus no Estado

SÃO LUÍS - A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou, em boletim divulgado na noite desse domingo (23), que o Maranhão tem 10.447 mortes e 378.415 casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19). De acordo com a SES, foram contabilizadas mais 304 pessoas infectadas pela Covid-19, sendo 170 na Grande São Luís, 63 em Imperatriz e 71 nas demais regiões. Nenhum óbito foi registrado nas últimas 24 horas no Estado. A taxa de letalidade da Covid-19 no Maranhão, por sua vez, está em 2,76%.

Segundo a SES, os último óbitos contabilizados ocorreram em dias/semanas anteriores e aguardavam resultado de exame laboratorial. As últimas mortes de pacientes infectados pelo coronavírus no Estado foram registradas nos municípios de Estreito (1), Buriticupu (1), Vila Nova dos Martírios (1) e Paço do Lumiar (1).

O relatório da SES aponta que todos os 217 municípios do Maranhão já registraram casos confirmados de Covid-19. São Luís (49.063), Imperatriz (21.777), Balsas (14.617), Caxias (13.775), Santa Inês (9.675), Chapadinha (6.636), Timon (6.154), Açailândia (6.053), Santa Luzia (6.015) e Grajaú (6.007) são as dez cidades maranhenses com o maior número de pacientes infectados pelo novo coronavírus.

A SES revela ainda que 363.045 pessoas já se recuperaram da Covid-19 no Maranhão, com 268 pacientes infectados pelo novo coronavírus recebendo alta nas últimas 24 horas. Além disso, 8.790.358 doses da vacina contra o coronavírus foram aplicadas no Estado.

Entre os infectados, a SES aponta que 4.574 estão em em isolamento domiciliar, 216 pacientes estão internados em enfermarias e 133 estão na UTI.

Taxa de ocupação dos leitos de UTI para tratamento de pacientes com coronavírus no Maranhão. Arte: Divulgação/SES.

domingo, janeiro 23, 2022

Vídeo de pai desesperado é antigo, foi filmado no Amazonas e não tem relação com vacina

 A gravação foi feita em fevereiro de 2019 em uma maternidade em Manaus, informou a Secretaria de Saúde do Amazonas

BRASIL - É falso um vídeo que circula no WhatsApp dizendo que “vacinação mata criança na Paraíba” e que as imagens mostram um “pai desesperado ao ver seu filho morto”. A gravação foi feita em fevereiro de 2019 em uma maternidade em Manaus, informou a Secretaria de Saúde do Amazonas – ou seja, mais de um ano antes do início da pandemia de covid-19. A Secretaria de Saúde da Paraíba informou que “nenhum efeito adverso grave” decorrente da vacina contra a covid foi registrado no Estado.

Conteúdo verificado: Vídeo mostra um homem gritando e sendo contido por seguranças em uma sala de espera de hospital. O vídeo contém uma legenda no topo que diz “vacinação mata criança na Paraíba”. Na parte de baixo, há a frase “pai desesperado ao ver seu filho morto”.

É falso o vídeo que alega mostrar um “pai desesperado ao ver seu filho morto” por causa da vacinação contra a covid-19 na Paraíba. As imagens foram feitas em 2019 em uma maternidade no Amazonas. Além disso, nenhuma criança morreu após ter sido vacinada na Paraíba, segundo o governo local.

A maternidade Balbina Mestrinho, em Manaus, confirmou ao Projeto Comprova que o vídeo é de fevereiro de 2019. A Secretaria de Saúde da Paraíba divulgou nota à imprensa dizendo não ser verdadeiro que as imagens tenham sido feitas no estado, “tampouco que tenha sido um efeito da vacina contra covid-19”. O órgão também informou que “nenhum efeito adverso grave em decorrência da vacina foi registrado no estado.”

Para o Comprova, o vídeo é falso porque sofreu edições para mudar o seu significado original e foi divulgado de modo deliberado para espalhar uma mentira.

Como verificamos?

O Comprova recebeu o vídeo por meio do WhatsApp. A equipe começou uma busca para localizar o conteúdo em outras redes sociais e encontrou uma publicação de 2019 no Facebook, citando o caso de uma mulher que teria morrido em uma maternidade em Manaus. Com essa informação, a equipe pesquisou a respeito dessa morte em sites jornalísticos locais e encontrou matérias que contavam a história com imagens do vídeo em questão (1, 2 e 3).

Depois, a equipe entrou em contato com a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas, que confirmou que o vídeo foi gravado dentro de uma maternidade de Manaus, em que uma mãe e uma criança morreram após procedimento obstétrico.

A Secretaria Estadual de Saúde da Paraíba também informou à equipe que o caso não ocorreu no estado e que nenhuma morte após a vacinação contra a covid-19 foi registrada no local.

Verificação

O vídeo

O vídeo recebido pelo Comprova via WhatsApp tem pouco mais de dois minutos de duração e mostra um homem gritando e sendo contido por seguranças em uma sala de espera de um hospital. Apenas pelas imagens, não é possível entender o que motivou a reação do homem, mas as legendas colocadas na gravação (“vacinação mata criança na Paraíba” e “pai desesperado ao ver seu filho morto”) induzem o espectador a acreditar que o caso tem relação com a vacinação contra a covid-19.

Uma busca pelo termo “pai desesperado” na plataforma de monitoramento Crowdtangle trouxe como resultado o mesmo vídeo, mas sem a legenda enganosa e em um post feito por um perfil pessoal em 17 de fevereiro de 2019. A autora do post diz que o vídeo mostra um “acontecimento de ontem na maternidade Balbina Mestrinho. (…) Aqui está um pai, marido desesperado, pois perdeu a sua esposa e o bebê por tamanha negligência médica”.

Notícias de veículos locais

Uma busca no Google mostrou que a maternidade Balbina Mestrinho fica em Manaus e pertence à rede estadual de saúde do Amazonas. Outra busca usando trechos do texto do post do Facebook levou a diversas notícias publicadas pela imprensa local em fevereiro de 2019 que falavam de um caso idêntico ao relatado no post encontrado pela reportagem na rede social. Mais que isso, algumas dessas reportagens continham o vídeo do pai desesperado na sala de espera do hospital (1, 2 e 3).

As notícias também traziam uma resposta dada na época pela Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas que citava a reação do pai após receber a notícia de que a mulher e o bebê haviam morrido.

“No momento em que recebeu a notícia das perdas da mãe e do bebê, o pai da criança ficou transtornado e tentou quebrar a máquina de lanche e outros objetos da recepção da maternidade. Os seguranças foram chamados para conter o pai. O serviço social prestou assistência à família, incluindo locomoção para a resolutividade dos trâmites póstumos”, diz a resposta da secretaria que foi publicada no noticiário local.

O que diz o governo do Amazonas

A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) confirmou ao Comprova que o vídeo foi gravado na maternidade Balbina Mestrinho, em Manaus, em fevereiro de 2019. À época, uma mulher grávida de 34 semanas deu entrada no hospital, com risco de parto prematuro. A morte da criança, que gerou a revolta do pai, ocorreu após um deslocamento prematuro de placenta. Posteriormente, a mãe foi internada em uma Unidade de Terapia Intensiva e também morreu.

Sobre o caso, a SES alega que a maternidade “passou por melhorias estruturais para oferecer o melhor acolhimento a grávidas, puérperas e recém-nascidos, assim como também houve investimento na capacitação de todos os profissionais que compõem a equipe multidisciplinar da unidade e dos equipamentos para exames”.

A morte da criança e da mãe não teve qualquer relação com a vacina da covid-19, de acordo com a confirmação da SES.

O que diz o governo da Paraíba

Em comunicado, a Secretaria de Estado da Saúde informou que o caso não ocorreu no estado. O órgão afirmou ainda que não foram registrados episódios de efeitos adversos à vacinação contra a covid-19.

“Não é verdadeira a informação de que tenha ocorrido na Paraíba, tampouco que tenha sido um efeito da vacina contra covid-19. Nenhum efeito adverso grave em decorrência da vacina foi registrado no estado”, diz a nota.

Atualmente, o estado aplica a vacina pediátrica da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos, de acordo com recomendação do Ministério da Saúde.

Por que investigamos?

O Comprova tem o compromisso de investigar conteúdos suspeitos que tenham relação com a pandemia, políticas públicas do governo federal e eleições. O vídeo foi enviado por um leitor e traz informações enganosas sobre a vacinação destinada ao público infantil.

Publicações como essa podem prejudicar o andamento da campanha de vacinação em curso no país. Todas as vacinas aplicadas atualmente no Brasil têm eficácia e segurança comprovada por órgãos de saúde nacionais e internacionais.

O tema tem sido alvo de constantes ataques por grupos contrários à vacinação. O Comprova já verificou uma publicação enganosa que distorce dado de estudo alemão para criticar a vacinação infantil e mostrou que a morte de um adolescente brasileiro mostrado em vídeo de protesto nos EUA não teve relação com a vacina.

Falso, para o Comprova, é o conteúdo inventado ou que tenha sofrido edições para mudar o seu significado original e divulgado de modo deliberado para espalhar uma mentira.

Fonte: Imirante