sexta-feira, janeiro 14, 2022
Justiça do Trabalho suspende atividades presenciais no Maranhão
A suspensão ocorre devido ao alerta vermelho para síndromes gripais e de Covid-19

quinta-feira, janeiro 13, 2022
Covid: Ocupação de UTIs sobe; 1/3 dos estados têm alerta
Aumento deve-se também à desativação de leitos; número de internados é 58% menor que em agosto de 2021.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alerta que houve uma mudança no patamar de ocupação de leitos de UTI para adultos pacientes de covid-19 no país no começo do ano no Sistema Único de Saúde (SUS). Em nota técnica sobre o tema, que utiliza dados históricos do Boletim Observatório Covid, a fundação aponta que um terço das unidades federativas e dez capitais encontram-se no momento em zonas de alerta intermediário e crítico na ocupação de UTIs.
A piora desse indicador coincide com avanço de número de casos da doença no Brasil, impulsionado por nova variante da covid-19, a ômicron, mais transmissível.
A entidade indica que as próximas semanas precisam ser monitoradas e que é esperado que o número de casos novos de covid-19 ainda atinja níveis muito mais elevados. Isso pode pressionar a demanda por serviços de saúde, o que inclui leitos de enfermaria e UTI, ressaltou a fundação.
Os pesquisadores da fundação visualizaram estritamente as taxas de ocupação de leitos de UTI observadas em 10 de janeiro, em confronto com a série histórica desse indicador, que consta do Boletim Observatório Covid, para elaborar nota técnica sobre o assunto.
Na nota técnica, veiculada ontem, a fundação detalhou que no que concerne ocupação de leito de UTI, o Estado de Pernambuco (82%) está na zona de alerta crítico, ou seja, com taxa de ocupação acima de 80% nesse dado (82%). Com taxas nas faixas de 70% a 60%, Pará (71%), Tocantins (61%), Piauí (66%), Ceará (68%), Bahia (63%), Espírito Santo (71%), Goiás (67%) e o Distrito Federal (74%) estão na zona de alerta intermediário.
Entre as capitais, se encontram com ocupação acima de 80%, ou em zona de alerta crítico, Fortaleza (88%), Recife (80%), Belo Horizonte (84%) e Goiânia (94%). Por sua vez, na zona de alerta intermediário encontram-se as taxas de ocupação nas cidades de Porto Velho (76%), Macapá (60%), Maceió (68%), Salvador (68%), Vitória (77%) e Brasília (74%).
A Fiocruz pontua que há diferenças no patamar de número de leitos e no número de internações em UTI hoje ante meados de 2021, sendo predominantemente muito menor do que observado em 2 de agosto, quando, já no quadro de arrefecimento da pandemia, leitos começavam a ser retirados. No entanto, os técnicos observaram que os dados, no começo desse ano, evidenciam mudança no patamar de ocupação de leitos de UTI relacionados à doença.
Segundo os dados da Fundação, as altas taxas de ocupação de UTIs também se devem à desativação de leitos para covid-19. Em agosto, quando a pandemia começou a arrefecer, havia 18.885 leitos disponíveis, e 10.330 estavam ocupados. Em 10 de janeiro deste ano, esses números eram de 10.894 leitos, queda de 42%, e 4.367 pacientes internados, queda de 58%. Os dados não incluem o Estado de São Paulo.
"Sem minimizar preocupações com o novo momento da pandemia, consideramos fundamental ratificar a ideia de que temos um outro cenário com a vacinação e as próprias características das manifestações da covid-19 pela ômicron", afirmam os pesquisadores da Fiocruz, na nota técnica. "Por outro lado, não podemos deixar de considerar o fato de a ocupação de leitos de UTI hoje também refletir o uso de serviços complexos requeridos por casos da variante Delta e casos de Influenza [além de pacientes contaminados por variante ômicron]", ressaltam os pesquisadores.
A Fiocruz ressaltou que o Painel do Conselho Nacional de Secretários de Saúde que recebe dados diretamente das secretarias estaduais de Saúde, demonstra que na primeira Semana Epidemiológica de 2022, de 2 a 8 de janeiro, mostrou grande incremento de casos registrados, passando de 56.881 para 208.018. "Possivelmente este número é muito maior", alertaram os pesquisadores.
Assim, no cenário atual, com alta transmissibilidade e infecções por covid-19, e grande crescimento do número de casos e de demanda por serviços de saúde, os pesquisadores da fundação fazem recomendações. Para os técnicos, é fundamental o fortalecimento de medidas de prevenção, com a obrigatoriedade de uso de máscaras em locais públicos, a exigência do passaporte vacinal e o estímulo ao distanciamento físico e higiene constante das mãos, ressaltaram os técnicos da fundação.
Os pesquisadores recomendaram ainda, aos gestores de saúde, atenção à necessidade de reabertura de leitos, bem como reorganizar a rede de serviços de saúde no sentido de dar conta dos desfalques de profissionais afastados por contrair a infecção. Assim, os gestores poderiam garantir a atuação eficiente da atenção primária em saúde no atendimento a pacientes, empregando, por exemplo, teleatendimento.
A fundação também mencionou importância de prosseguir na vacinação da população contra covid-19.
Fonte: Central Notícias do Maranhão

Duas apostas dividem prêmio de R$ 10,4 milhões da Mega-Sena
A quina teve 161 apostas ganhadoras; próximo sorteio será neste sábado (15).
SÃO PAULO - Dois apostadores
acertaram as seis dezenas do Concurso 2.443 da Mega-Sena nesta quarta-feira
(12) e cada um vai receber R$ 5.259.397,57. O sorteio ocorreu no Espaço
Loterias CAIXA, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo.
Um dos
acertadores fez uma aposta simples Teimosinha (opção de repetir o mesmo jogo
por mais vezes) na lotérica Dias de Sorte em Urucania (MG) e o outro, de
Araraquara (SP), também fez uma aposta simples, mas pelo Internet Banking.
As
dezenas sorteadas foram: 01 - 05 -
12 - 13 - 17 - 31.
A quina
teve 161 apostas ganhadoras, e cada uma vai levar R$ 13.732,65. A quadra teve
8.131 apostas ganhadoras, com prêmios de R$ 388,45.
No
próximo concurso, com sorteio no sábado (15), o prêmio estimado é de R$ 3
milhões.
As
apostas podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio nas casas
lotéricas, no portal Loterias CAIXA e no app Loterias CAIXA. Clientes do banco
podem usar o Internet Banking CAIXA.
O valor de uma aposta simples na Mega-Sena
é de R$ 4,50.

quarta-feira, janeiro 12, 2022
Rio Tocantins atinge 10,20 metros acima do nível normal
Informação foi repassada pela Defesa Civil, que acompanha, monitora e ajuda os moradores ribeirinhos.
O nível do Rio Tocantins atingiu 10,20 metros acima do normal, nesta quarta-feira (12). A informação foi repassada pela Superintendência Municipal de Proteção e Defesa Civil (Sumpdec), que acompanha e monitora o nível do rio que já deixou 248 famílias desabrigadas ou desalojadas.
A alta no nível do rio acontece devido ao período chuvoso, que ocorre desde outubro na cidade, além das fortes chuvas no Goiás, onde o rio Tocantins nasce, o que consequentemente acaba interferindo nas cheias, tanto no Maranhão como no estado vizinho Tocantins.
Ao todo, a prefeitura atende 159 famílias, totalizando 532 pessoas que estão em situação de emergência por conta dos alagamentos. Os abrigos estão localizados na escola Tiradentes; Igreja São Sebastião; Quadra da Caema; Parque de Exposições; Escola Governador Archer; e Igreja Nova Vida.
A previsão de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), é de chuva entre 20 e 30mm/h ou até 50mm/dia. Em caso de emergência, ou solicitação dos serviços da Defesa Civil, o órgão disponibiliza o número (99) 99152-0832.
Fonte: Central de Notícias do Maranhão

Polícia Federal deflagra operação contra desvios de verbas federais no Maranhão
A Operação Irmandade é realizada nas cidades de São Luís, Pinheiro e Palmeirândia.
A Polícia Federal do Maranhão (PF-MA) deflagrou na manhã desta quarta-feira (12) nas cidades de São Luís, Pinheiro e Palmeirândia, a Operação Irmandade, com a finalidade de desarticular organização criminosa estruturada para promover fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro no âmbito do Município de Pinheiro, envolvendo verbas federais do Fundo Nacional de Saúde e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica.
A investigação se concentra nos Pregões 030/2018 e 016/2020, que custaram cerca de R$ 38 milhões aos cofres públicos, e deram origem a contratos firmados com empresas pertencentes aos membros da organização criminosa.
Foram localizados diversos indícios no sentido de que o proprietário de fato dessas empresas seria o gestor público municipal, o que se confirmou por meio da análise das movimentações bancárias. Nessa oportunidade, constatou-se que parte dos pagamentos realizados pelo Poder Público para tais empresas era revertido para as contas do servidor público.
Diante desses fatos, a Polícia Federal cumpriu 11 (onze) mandados de busca e apreensão, 10 (dez) mandados de sequestro de valores, além de ordens de suspensão do exercício da função pública, proibições de acessar ou frequentar a prefeitura, de manter contato com os outros investigados e de ausentar-se da comarca de sua residência durante a investigação.
Ao todo 60 policiais federais cumpriram as determinações judiciais expedidas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que decorreram de uma representação elaborada pela Polícia Federal.
Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder por fraude à licitação (Art. 96, inciso I, Lei 8.666/93), peculato (Art. 312, Código Penal), lavagem de capitais (Art. 1º, caput, Lei 9.613/84) e integrar organização criminosa (Art. 2º, Lei 12.850/13). Somadas, as penas podem chegar a 34 anos de prisão.
A denominação “Irmandade” faz referência à composição da organização criminosa, que possui, tanto no núcleo político, quanto no núcleo empresarial, irmãos participantes do estratagema criminoso.
Fonte: Central de Notícias do Maranhão
